Eu tinha uma cachorra, ela se chamava Pitucha.
Viveu durante 14 anos.
Viveu durante 14 anos.
Pitucha foi mãe de 5 lindinhos filhotes, era do signo de escorpião e muito amiga de todos.
Pitucha, por conta do convívio e cumplicidade com os donos da casa, praticamente virou uma mentora, consultora, "ledora" de pensamentos e atos.
Ela sabia de tudo o que acontecia por aqui, sabia quando estávamos tristes, alegres, apreensivos. Cuidava de todos nós como ninguém.
Pitucha me viu namorar, casar, engravidar - e pode acreditar, ela engravidou junto.
Tomava conta de mim e da minha barriga - Bruna já tinha um cão de guarda.
Pitucha tomou conta do meu pai, e quando a doença o afetou fortemente, ela fazia cia para ele, ficando ao lado e deixando ele acariciá-la.
Minha mãe tinha duas vidas - A sua vida pessoal e a vida compartilhada com a pitucha. Até ano novo já passei sozinha por que a pitucha com medo de fogos fazia minha mãe simplesmente ir para casa para abraçá-la e acalmar assim seu medo.
Pitucha era muito mais que um membro da familia, com todo seu charme e encanto ela era "a familia" - Todinha em uma só.
Bruna já maior, brincava com ela, as duas se implicavam fortemente, Bruna fazia ela latir de propósito, e Pitucha roubava-lhe as meias, as calças do pijama, para que Bruna gritasse : Mãe, olha a Pitucha !!!
Quando brincávamos em cima da cama, qualquer jogo que fosse, Pitucha tomada por seu ciúme sentava literalmente em cima do jogo para que parássemos e assim toda a atenção fosse voltada para ela.
Pitucha protegeu a Bruna dos seus medos, tomou conta da solidão da minha mãe, foi a memória do meu pai e me ajudou muito, tomando conta da minha família.
Pois bem, hoje ela se foi.
Passou uma noite ruim, ficou doente, e nos deixou.
Rogo para que ela não tenha sofrido e que esteja bem.
Já tive uma conversa paralela com o Velho e bom Manoel e pedi para ele recebê-la como nos velhos tempos, um bom sofá, uma boa dose de Jack Daniel´s e aquele carinho estratégico embaixo da orelha que a fazia rolar de tão feliz...
Valeu Pitucha !!!
Pitucha, por conta do convívio e cumplicidade com os donos da casa, praticamente virou uma mentora, consultora, "ledora" de pensamentos e atos.
Ela sabia de tudo o que acontecia por aqui, sabia quando estávamos tristes, alegres, apreensivos. Cuidava de todos nós como ninguém.
Pitucha me viu namorar, casar, engravidar - e pode acreditar, ela engravidou junto.
Tomava conta de mim e da minha barriga - Bruna já tinha um cão de guarda.
Pitucha tomou conta do meu pai, e quando a doença o afetou fortemente, ela fazia cia para ele, ficando ao lado e deixando ele acariciá-la.
Minha mãe tinha duas vidas - A sua vida pessoal e a vida compartilhada com a pitucha. Até ano novo já passei sozinha por que a pitucha com medo de fogos fazia minha mãe simplesmente ir para casa para abraçá-la e acalmar assim seu medo.
Pitucha era muito mais que um membro da familia, com todo seu charme e encanto ela era "a familia" - Todinha em uma só.
Bruna já maior, brincava com ela, as duas se implicavam fortemente, Bruna fazia ela latir de propósito, e Pitucha roubava-lhe as meias, as calças do pijama, para que Bruna gritasse : Mãe, olha a Pitucha !!!
Quando brincávamos em cima da cama, qualquer jogo que fosse, Pitucha tomada por seu ciúme sentava literalmente em cima do jogo para que parássemos e assim toda a atenção fosse voltada para ela.
Pitucha protegeu a Bruna dos seus medos, tomou conta da solidão da minha mãe, foi a memória do meu pai e me ajudou muito, tomando conta da minha família.
Pois bem, hoje ela se foi.
Passou uma noite ruim, ficou doente, e nos deixou.
Rogo para que ela não tenha sofrido e que esteja bem.
Já tive uma conversa paralela com o Velho e bom Manoel e pedi para ele recebê-la como nos velhos tempos, um bom sofá, uma boa dose de Jack Daniel´s e aquele carinho estratégico embaixo da orelha que a fazia rolar de tão feliz...
Valeu Pitucha !!!