segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Romance


Wagner Moura - Pedro e Leticia Sabatella - Ana, são protagonistas de uma bela história de amor, baseado no conto popular mais famoso da Idade Média Tristão e Isolda.
Diálogos baseados na crença ou não, da Paixão e do Amor, apaixonar-se significa sofrer e Amar significa sucumbir o dia a dia, a rotina.
Amar romanticamente a rotina do ser amado.
Com aplausos especiais para Marco Nanini, José Wilker, Andréa Beltrão e Vladimir Britcha que protagonizam cenas impagáveis de humor.
O filme é especial, sensível e fala do tema que será sempre atual e polêmico : entre o deixar-se apaixonar e viver as agruras e delícias do ciúmes, da insegurança, da espera incondicional do ser amado, sentir o coração pulsar e o corpo gemer com toda força, ou entregar-se ao Amor, que se constroí na Rotina, no dia a dia, na beleza em assistir o amado acordar, na observação de um gesto, o achar bonito a calcinha ridícula dela e o achar belo aquele tique que só ele tem, rirem juntos do ridículo e do patético.
Uma das cenas mais bonitas se dá quando Pedro por ciúmes toma a decisão de terminar o namoro com Ana, ao fundo, a voz majestosa de Caetano - "Não vamos fuçar nossos defeitos"...
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Pois bem, não vou contar se eles voltam, não voltam ou se morrem no final assim como Tristão e Isolda.
Só sei que a lenda de tomar o vinho do amor eu gostei. A questão é que esse tal vinho tem duração de 03 anos, que já é bastante coisa, daí é só ir renovando, renovando, renovando.
Se prefiro Amor à Paixão ou Paixão ao Amor ? - Prefiro os dois.
A calmaria do depois e a excitação do antes, só preciso aprender qual a poção ideal de cada um, e é por isso que eu vivo (também).
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Bom filme, eu recomendo.

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